Os missionários da educação e o Instituto Ponte Nova da Bahia

Durante cem anos - 1871 a 1971 - os missionários da Missão Central do Brasil, vinculados à Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos (PCUSA), partindo da Bahia, organizaram igrejas, escolas e hospitais em sua área de jurisdição - Sergipe, Mato Grosso, Goiás e norte de Minas Gerais. Verificand...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Carvalho Nascimento, Ester Fraga Villas-Boas; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC)
Formato: Artigo Revisto por Pares
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista Lusófona de Educação 2009
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/1014
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article1014oai
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Descripción
Sumario:Durante cem anos - 1871 a 1971 - os missionários da Missão Central do Brasil, vinculados à Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos (PCUSA), partindo da Bahia, organizaram igrejas, escolas e hospitais em sua área de jurisdição - Sergipe, Mato Grosso, Goiás e norte de Minas Gerais. Verificando a realidade do hinterland brasileiro, William Alfred Waddell propôs um novo tipo de instituição educacional, distinta do modelo do Mackenzie College, de São Paulo: uma escola secundária rural, que ofereceria os cursos normal, preparatório de pastores, auxiliar de enfermagem e técnico agrícola. O IPN, como ficou conhecido o Instituto Ponte Nova, foi fundado pela Missão em 1906, a qual organizou e subsidiou até 1971, além da escola, uma igreja e uma escola de auxiliar de enfermagem, a primeira escola do gênero na Bahia, ao lado do Grace Memorial Hospital. O sucesso daquele complexo institucional, integrando religião, educação e saúde, levou a Missão a organizar um projeto denominado "Escolas Ponte Nova". Em 1926, a Missão já tinha aberto no território de sua jurisdição, sete escolas naquele modelo proposto e quatro hospitais.