Prosa e versos esquecidos em balão cativo, de Pedro Nava
Memórias pessoais são convencionalmente vistas como um campo dedicado à preservação do passado. Entretanto, nos últimos anos, cresceram as controvérsias e as pesquisas referentes à representação de ficção e não-ficção em autobiografia, biografia, memórias e na “literatura de testemunho”. A memorialí...
Autor principal: | |
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Formato: | Artículo publishedVersion |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Programa de Pós-graduação em Letras
2017
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/30780 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article30780oai |
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Sumario: | Memórias pessoais são convencionalmente vistas como um campo dedicado à preservação do passado. Entretanto, nos últimos anos, cresceram as controvérsias e as pesquisas referentes à representação de ficção e não-ficção em autobiografia, biografia, memórias e na “literatura de testemunho”. A memorialística de Pedro Nava oferecere vislumbres particulares para caracterizar a função da memória em seu processo criativo e esforço para reconstruir o passado. A formação do leitor, outra questão examinada pelo memorialista, tem implicações para os estudos sobre cultura, história, memória social e literatura. Este ensaio pretende expor relatos e digressões ensaísticas presentes em Balão cativo (1973) concernentes ao tema da iniciação literária, assinalando alguns autores, influências e obras literárias que contribuíram para as primeiras experiências de Nava como leitor. Uma análise comparativa desses excertos sugere que Nava procura evocar histórias e reminiscências para conectar eventos do passado a perfis biográficos e questões sobre poesia, prosa, emoções e identidade pessoal. |
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