O TRATADO DA ANTÁRTICA: PERSPECTIVAS TERRITORIALISTA E INTERNACIONALISTA

Enquanto fenômeno das relações internacionais, o Tratado da Antártica pode serexplicitado por dois grandes vieses: o geopolítico e o jurídico. Argumenta-se que o continente antárticoexpressa interesses geopolíticos de Estados que reivindicam fatias de seu território, numa perspectiva chamada de “ter...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Vieira, Friederick Brum; Programa Interunidades em Integração da América Latina. Universidade de São Paulo.
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciência e Humanidades. PROLAM 2006
Materias:
Acceso en línea:http://www.revistas.usp.br/prolam/article/view/81808
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-047&d=article81808oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Enquanto fenômeno das relações internacionais, o Tratado da Antártica pode serexplicitado por dois grandes vieses: o geopolítico e o jurídico. Argumenta-se que o continente antárticoexpressa interesses geopolíticos de Estados que reivindicam fatias de seu território, numa perspectiva chamada de “territorialista’’, mas que tais interesses são condicionados juridicamente por norma internacional através de uma outra perspectiva, denominada de ‘’internacionalista’’. Assim, o Tratado da Antártica agiria como um aliviador de tensões que, sem negar as reivindicações territoriais sobre o território antártico, as eclipsaria ao traduzir a questão num contexto marcado pela paz, pela ciência e pela cooperação internacional. Este trabalho busca refletir sobre essa hipótese e antecipar algumas das premissas sobre as quais se baseia o projeto de pesquisa de doutorado do autor, cujo objeto são as demandas de Estados latino-americanos sobre a Antártica.