DA INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA À INTEGRAÇÃO POLÍTICA: A ADOÇÃO DE UMA POLÍTICA ENERGÉTICA COMUM COMO EIXO DA INTEGRAÇÃO SUL-AMERICANA

Este trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade da adoção, pelos países sul-americanos, de uma Política Energética Comum — PEC, voltada ao planejamento e à gestão do setor, visando à integração energética e, a partir dessa, o fortalecimento da integração política regional. Para tanto, inicialm...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Andrade, Ricardo Barretto de; Universidade Federal da Bahia.
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciência e Humanidades. PROLAM 2009
Materias:
Acceso en línea:http://www.revistas.usp.br/prolam/article/view/82337
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-047&d=article82337oai
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Sumario:Este trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade da adoção, pelos países sul-americanos, de uma Política Energética Comum — PEC, voltada ao planejamento e à gestão do setor, visando à integração energética e, a partir dessa, o fortalecimento da integração política regional. Para tanto, inicialmente é realizada uma abordagem teórica que expõe dois importantes paradigmas de integração regional: o paradigma liberal e o paradigma “regional-desenvolvimentista”. Depois, a partir da exposição de um breve histórico da integração latino-americana, são enumeradas algumas das causas responsáveis pelo declínio das principais experiências da região nessa área em passado recente. Como alternativa ao modelo comercialista tradicionalmente adotado nos esquemas de integração latino-americanos, o trabalho busca na experiência da integração europeia o conceito de política comunitária setorial. A partir disso, envereda-se pela questão energética, expondo o potencial desses países nesse tema, do que decorre a possibilidade de êxito de uma PEC na região, com objetivos setoriais, estratégicos e políticos. Por fim, formulam-se algumas sugestões para a atuação conjunta dos países sul-americanos no setor energético bem como são mencionados os resultados que podem ser esperados de uma política regional comum nesse sentido.