Uma visão crítica sobre periódicos predatórios e fraudulentos: é preciso distinguir os tubarões dos peixes pequenos

O presente ensaio discute a questão das políticas editoriais científicas e distingue três tipos de periódicos: as grandes ou gigantes editoras comerciais que representam tubarões ou predadores da ciência e de seus operadores e financiadores, os predatórios fraudulentos que praticamente publicam qual...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Kusano Bucalen Ferrari, Carlos
Formato: Articulo
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2023
Materias:
Acceso en línea:http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/158519
Aporte de:
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Revistas científicas
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Revistas fraudulentas
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description O presente ensaio discute a questão das políticas editoriais científicas e distingue três tipos de periódicos: as grandes ou gigantes editoras comerciais que representam tubarões ou predadores da ciência e de seus operadores e financiadores, os predatórios fraudulentos que praticamente publicam qualquer coisa sem a devida revisão, mediante taxa de publicação e os periódicos fora do eixo eurocêntrico ocidental ou dos Estados Unidos/Canadá que muitas vezes são gratuitos ou cobram taxas bem menores aos autores e oferecem, geralmente, acesso aberto dos artigos. Neste sentido, demonstrou-se por meio da metodologia da curadoria científica de conteúdo que tanto os periódicos de grandes editoras quanto os predatórios ou fraudulentos são predadores. Deste modo, pesquisadores devem evitar periódicos predadores ou fraudulentos uma vez que a publicação nestes veículos constitui má conduta científica, mas é necessário que haja uma ruptura decolonial no sentido de valorizar revistas locais, nacionais ou regionais, especialmente do contexto latinoamericano, iberoamericano, da Europa Oriental, Ásia e em outros países que também se desenvolve ciência de qualidade e importância, pois o conhecimento gerado localmente interessa à sociedade e aos gestores para resolver nossos problemas e não apenas serem publicados em inglês, com acesso restrito, o que dificulta sua apreensão pelos públicos alvo prioritários para enfrentar os desafios e realizar as transformações educacionais, políticas, econômicas, culturais e tecnológicas que a América Latina e o mundo em desenvolvimento exigem.
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Neste sentido, demonstrou-se por meio da metodologia da curadoria científica de conteúdo que tanto os periódicos de grandes editoras quanto os predatórios ou fraudulentos são predadores. Deste modo, pesquisadores devem evitar periódicos predadores ou fraudulentos uma vez que a publicação nestes veículos constitui má conduta científica, mas é necessário que haja uma ruptura decolonial no sentido de valorizar revistas locais, nacionais ou regionais, especialmente do contexto latinoamericano, iberoamericano, da Europa Oriental, Ásia e em outros países que também se desenvolve ciência de qualidade e importância, pois o conhecimento gerado localmente interessa à sociedade e aos gestores para resolver nossos problemas e não apenas serem publicados em inglês, com acesso restrito, o que dificulta sua apreensão pelos públicos alvo prioritários para enfrentar os desafios e realizar as transformações educacionais, políticas, econômicas, culturais e tecnológicas que a América Latina e o mundo em desenvolvimento exigem. This essay discusses the issue of scientific publishing policies and distinguishes three types of journals: the large or giant commercial publishers that represent sharks or predators of science and its operators and funders, the fraudulent predatory ones that publish virtually anything without proper review for a publication fee, and the journals outside the Western Eurocentric or the United States/Canada axis that are often free or charge much lower fees to authors and generally offer open access of articles. In this sense, it was demonstrated through the scientific content curation methodology that both journals from large publishers and predatory or fraudulent journals are predatory. Thus, researchers should avoid predatory or fraudulent journals since publishing in these vehicles constitutes scientific misconduct, but it is necessary that there is a decolonial rupture in the sense of valuing local, national or regional journals, especially in the Latin American, Iberoamerican, Eastern European, Asian and other countries that also develop quality and important science, because the knowledge generated locally interests the society and the managers to solve our problems and not only be published in English, with restricted access, which hinders its apprehension by the priority target audiences to face the challenges and make the educational, political, economic, cultural and technological transformations that Latin America and the developing world demand. El presente ensayo discute la cuestión de las políticas editoriales científicas y distingue tres tipos de revistas: las editoriales grandes o gigantes comerciales que representan a los tiburones o depredadores de la ciencia y sus operadores o financiadores; los depredadores fraudulentos que prácticamente publican cualquier cosa sin la debida revisión, mediante el pago de la tasa de publicación; y las revistas fuera del eje eurocéntrico occidental o de los Estados Unidos y Canadá que muchas veces son gratuitas o cobran tasas bajas a los autores y ofrecen, generalmente, acceso abierto a los artículos. En este sentido, se demuestra por medio de una metodología de curaduría científica de contenido, que tanto las revistas de las grandes editoriales como las depredadoras o fraudulentas son depredadoras. De esta manera, los investigadores deben evitar a este tipo de revistas, y es necesario que haya una ruptura decolonial respecto a valorizar a las revistas locales, nacionales o regionales, especialmente del contexto latinoamericano, iberoamericano, de Europa Oriental, Asia y de otros países en los que también se desarrolla una ciencia de calidad e importancia. El conocimiento generado localmente interesa a la sociedad y a los gestores para resolver los problemas que son propios, no ocurre así con los trabajos que están publicados en inglés, con acceso restricto, lo cual dificulta su aprehensión por parte de los públicos prioritarios para enfrentar los desafíos y realizar las transformaciones educativas, políticas, económicas, culturales y tecnológicas que América Latina y el mundo en desarrollo requieren. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación Articulo Articulo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0) application/pdf