Burocracias institucionales en la titulación de quilombos en el Estado de Río de Janeiro: El caso del quilombo Campinho da Independência, Paraty

This work analyzes the role of state institutions in the process of land regularization of quilombola communities in the State of Rio de Janeiro, Brazil, taking as its object of analysis the Campinho da Independência community, in the municipality of Paraty. Quilombolas are people descended from sla...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Pimentel Brandão, Jairo, Bezerra de Lima, Maria Socorro
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Universidad Nacional del Litoral 2024
Materias:
Acceso en línea:https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/revistalocale/article/view/13513
Aporte de:
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description This work analyzes the role of state institutions in the process of land regularization of quilombola communities in the State of Rio de Janeiro, Brazil, taking as its object of analysis the Campinho da Independência community, in the municipality of Paraty. Quilombolas are people descended from slaves who obtained the right to land from the Brazilian Federal Constitution, promulgated in 1988. Despite 35 years of the Federal Constitution, in the state of Rio de Janeiro, there are recognized —according to official data— 43 quilombola communities and only three communities had their lands titled and recognized by the Brazilian State. Here we seek to explain the role of each institution and how this community was granted title, the applicable legislation and the procedural developments for its title. Through documentary analysis of the processes, the opinions issued by State agencies and public agents were studied. It was found that state bureaucracies function, despite their institutional innovations, as administrative and legal instruments that reveal power relations and can inhibit and even interrupt access to land and territorial rights of the remaining quilombola communities. With this, we verified that the institutional slowness in this process was due to the lack of definition regarding the appropriate method of titling quilombola communities at that time, since there was still no regulation for such a procedure.
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Quilombolas are people descended from slaves who obtained the right to land from the Brazilian Federal Constitution, promulgated in 1988. Despite 35 years of the Federal Constitution, in the state of Rio de Janeiro, there are recognized —according to official data— 43 quilombola communities and only three communities had their lands titled and recognized by the Brazilian State. Here we seek to explain the role of each institution and how this community was granted title, the applicable legislation and the procedural developments for its title. Through documentary analysis of the processes, the opinions issued by State agencies and public agents were studied. It was found that state bureaucracies function, despite their institutional innovations, as administrative and legal instruments that reveal power relations and can inhibit and even interrupt access to land and territorial rights of the remaining quilombola communities. With this, we verified that the institutional slowness in this process was due to the lack of definition regarding the appropriate method of titling quilombola communities at that time, since there was still no regulation for such a procedure. O presente artigo analisa o papel das instituições do estado no processo de regularização fundiária das comunidades quilombolas no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, tendo como objeto de análise a comunidade Campinho da Independência, no município de Paraty. Quilombolas são povos descendente de escravizados que obtiveram o direito à terra a partir da Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988. Apesar de 35 anos da Constituição Federal, no estado do Rio de Janeiro são reconhecidas –pelos dados oficiais– 43 comunidades quilombolas e apenas três comunidades tiveram suas terras tituladas e reconhecidas pelo Estado brasileiro. Aqui buscamos explicitar o papel de cada instituição e como se deu a titulação desta comunidade, as legislações aplicáveis e os desdobramentos processuais para a sua titulação. Por meio da análise documental dos processos, foram estudados os pareceres emitidos pelas agências do Estado e dos agentes públicos. Verificou-se que as burocracias estatais funcionam, a despeito das suas inovações institucionais como instrumentos administrativos e jurídicos que revelam relações de poder e podem inibir e até mesmo interromper o acesso à terra e aos direitos territoriais das comunidades remanescentes de quilombolas. Com isso, verificamos que a morosidade institucional neste processo se deu pela indefinição quanto o método adequado de se titular comunidades quilombolas naquela época, visto que ainda não havia regulamentação para tal procedimento.  Este artículo analiza el papel de las instituciones estatales en el proceso de regularización de tierras de las comunidades quilombolas en el Estado de Río de Janeiro, Brasil, tomando como objeto de análisis la comunidad Campinho da Independência, en el municipio de Paraty. Los quilombolas son pueblos descendientes de esclavos que obtuvieron el derecho a la tierra a partir de la Constitución Federal brasileña, promulgada en 1988. A pesar de los 35 años de la Constitución Federal, en el Estado de Río de Janeiro están reconocidas —según datos oficiales— 43 comunidades quilombolas y solo tres comunidades tuvieron sus tierras tituladas y reconocidas por el Estado brasileño. Aquí buscamos explicar el papel de cada institución y cómo se otorgó el título a esta comunidad, la legislación aplicable y los desarrollos procesales para su titulación. A través del análisis documental de los procesos se estudiaron las opiniones emitidas por organismos del Estado y agentes públicos. Se encontró que las burocracias estatales funcionan, a pesar de sus innovaciones institucionales, como instrumentos administrativos y legales que revelan relaciones de poder y pueden inhibir e incluso interrumpir el acceso a la tierra y los derechos territoriales de las comunidades quilombolas restantes. Con esto comprobamos que la lentitud institucional en este proceso se debió a la falta de definición sobre el método adecuado de titulación de las comunidades quilombolas en ese momento, ya que aún no existía una regulación para tal procedimiento. Universidad Nacional del Litoral 2024-08-24 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/revistalocale/article/view/13513 10.14409/rl.2023.8.e0009 Locale; Vol. 8 Núm. 8 (2023): Locale; e0009 Locale; Vol. 8 No. 8 (2023): Locale; e0009 2683-8796 2525-1872 10.14409/rl.2023.8 spa https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/revistalocale/article/view/13513/19339 Derechos de autor 2024 Locale