A gestão dos ilegalismos enquanto mercado

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Em São Paulo, como em outras cidades na América Latina, o crime e os ilegalismos são temáticas muito debatidas publicamente. Enquanto alguns acusam o estado e a polícia pelo uso da violência e da letalidade como mecanismos de combate ao crime, outros defendem uma narrativa de “guerra ao crime”, que...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Pieri Pimentel, André, Isabela Vianna Pinho
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Portugués
Publicado: Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA 2022
Materias:
Mercados; Ilegalismos; Segurança Pública; Violência policial; São Paulo.
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8505
Aporte de:
Runa de Universidad de Buenos Aires
id I28-R265-article-8505
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spelling I28-R265-article-85052023-12-10T23:21:57Z A gestão dos ilegalismos enquanto mercado de Pieri Pimentel, André Isabela Vianna Pinho Mercados; Ilegalismos; Segurança Pública; Violência policial; São Paulo. Em São Paulo, como em outras cidades na América Latina, o crime e os ilegalismos são temáticas muito debatidas publicamente. Enquanto alguns acusam o estado e a polícia pelo uso da violência e da letalidade como mecanismos de combate ao crime, outros defendem uma narrativa de “guerra ao crime”, que sustenta e justifica tais mecanismos. Esse artigo parte de pesquisa multimétodos sobre o roubo e o furto de veículos em São Paulo, buscando analisar interfaces entre o campo da Segurança Pública e a produção de mercados e desigualdades. Mais do que um campo político, a Segurança é também um campo gestionário e econômico, composto por agentes estatais, segmentos da sociedade civil e o capital privado. Ao mesmo tempo que a gestão desses ilegalismos produz desigualdade e violência, especialmente entre os mais pobres, há quem ganhe muito dinheiro produzindo e explorando fronteiras entre o legal e o ilegal. In São Paulo, as in other cities in Latin America, crime and illegalism are topics of ample public debate. While some accuse both the state and the police for using violence and lethality as mechanisms to combat crime, others defend a “war on organized crime” narrative that supports and justifies such mechanisms. This article is based on a multimethod research on the car theft and robbery in São Paulo, seeking to analyze interfaces between the field of Public Safety and the production of markets. More than a political field, Public Safety is also a management and economic field, composed of state agents and also segments of civil society and private capital. The management of illegalism produces unequality and violence, especially among the poorest, while, on the other hand, other actors earn a lot of money producing and exploring borders between legal and illegal. En São Paulo, como en otras ciudades de América Latina, el crimen y los ilegalismos son temas mucho debatidos públicamente. Mientras algunos acusan al estado y la policía de utilizar la violencia y la letalidad como mecanismos para combatir el crimen, otros defienden una narrativa de "guerra contra el crimen" que apoya y justifica tales mecanismos. Este artículo parte de investigación multimétodos sobre el robo y hurto de vehículos en São Paulo, buscando analizar interfaces entre el campo de la Seguridad Pública y la producción de mercados y desigualdades. Más que un campo político, la Seguridad es también un campo gerencial y económico, compuesto por agentes estatales, segmentos de la sociedad civil y el capital privado. Al mismo tiempo que la gestión de estos ilegalismos produce desigualdad y violencia, especialmente entre los más pobres, hay quienes ganan mucho dinero produciendo y explorando fronteras entre lo legal y lo ilegal. Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA 2022-05-19 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artículos evaluados por pares application/pdf text/html http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8505 10.34096/runa.v43i2.8505 RUNA, archivo para las ciencias del hombre; Vol 43 No 2 (2022): Dossier: Biological Anthropology; 305-324 RUNA, archivo para las ciencias del hombre; Vol. 43 Núm. 2 (2022): Dossier: Antropología Biológica; 305-324 RUNA, archivo para las ciencias del hombre; v. 43 n. 2 (2022): Dossiê: Antropologia Biológica; 305-324 1851-9628 0325-1217 spa por http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8505/10266 http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8505/10394
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