Infâncias da linguagem, infâncias da infância, memórias de infâncias : depois é tarde demais [Separata] /

O presente ensaio dedica-se a pensar poeticamente infância, filosofia e solidão. Por meio de algumas imagens literárias, provoca-nos a pensar a infância para além da cronologia, do tempo linear, das fases da vida, investindo na potencialidade do mínimo, do ínfimo, da minúcia como uma força que pode...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Skliar, Carlos Bernardo
Formato: Capítulo de libro
Lenguaje:Portugués
Materias:
Aporte de:Registro referencial: Solicitar el recurso aquí
LEADER 02301naa a2200301 a 4500
003 AR-BaFLA
005 20201221160452.0
008 191113t2018 bl ||||fs ||| 000 e por d
999 |c 47606  |d 47606 
040 |a FLACSO Argentina  |c FLACSO Argentina 
041 0 |a por 
100 1 |9 2019  |a Skliar, Carlos Bernardo 
245 1 0 |a Infâncias da linguagem, infâncias da infância, memórias de infâncias :   |b depois é tarde demais [Separata] /   |c Carlos Skliar  |h DIG 
300 |a pp. 245-260 
336 |2 rdacontent  |a Texto  |b txt 
337 |2 rdamedia  |a computadora  |b c 
338 |2 rdacarrier  |a Recurso el línea  |b cr 
504 |a incl. ref. 
520 |a O presente ensaio dedica-se a pensar poeticamente infância, filosofia e solidão. Por meio de algumas imagens literárias, provoca-nos a pensar a infância para além da cronologia, do tempo linear, das fases da vida, investindo na potencialidade do mínimo, do ínfimo, da minúcia como uma força que pode nos deslocar dos lugares comuns do pensamento, espichar ou inquietar nossos modos de ver, compreender, pensar. Infância, literatura, filosofia e solidão mantém acesa a chama do inacabamento, da incompletude, fazendo a roda da vida girar: a poesia é feita de tudo aquilo que se quebra por nada, o inservível, o que dura pouco menos que um instante, que, por sua vez, é mínimo, o que desfaz a civilização do ouro, a mercadoria da blasfêmia, inclusive o que demasiadamente não se pode lembrar, o mínimo, o ímpar, o insuficiente. Assim, o ensaio é um convite a que possamos olhar com atenção, com calma, para as coisas inservíveis, para as palavras quase silentes, para os gestos mínimos e aí poder escutar e enxergar, quiçá, uma poética outra da infância e da filosofia, uma relação outra entre infância, literatura, filosofia e solidão, de tal modo que possamos dizer: sim, a infância tem voz; sim, a infância sem voz é uma desgraça. 
650 4 |9 478  |a LENGUAJE 
650 4 |9 423  |a NIÑEZ 
650 4 |9 370  |a LITERATURA 
650 4 |9 20801  |a SOLEDAD 
650 4 |9 360  |a PENSAMIENTO FILOSOFICO 
650 4 |9 1170  |a PSICOLOGIA INFANTIL 
690 |a JUVENTUD 
773 |d Rio de Janeiro : International Council of Philosophical Inquiry with Children, 2018  |t Childhood & philosophy  |x 1984-5987  |g v. 14, no. 30 
942 |c ART